.anitnelav

 
registro: 15/03/2007
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
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Dominó

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3 anos h

Dicas para fazer sexo na 3ª idade

  1. Use óculos.
  2. Certifique-se de que sua companhia esteja realmente na cama.
  3. Ajuste o despertador para tocar em 3 minutos, para o caso de você adormecer durante a performance.
  4. Acerte a iluminação: apague todas as luzes.
  5. Deixe o celular programado para o número da EMERGÊNCIA MÉDICA.
  6. Escreva em sua mão o nome da pessoa que está na cama, no caso de não se lembrar.
  7. Fixe bem sua dentadura para que ela não acabe caindo debaixo da cama.
  8. Tenha DORFLEX à mão, para o caso de você cumprir a performance.
  9. Não faça muito barulho; nem todos vizinhos são surdos como você.
  10. Se tudo der certo, telefone para seus amigos para contar as boas novas.
  11. Nunca, jamais, pense em repetir a dose, mesmo sob efeito de VIAGRA.
  12. Não esqueça de colocar 2 travesseiros sob os joelhos, para não forçar a artrose.
  13. Se for usar camisinha, avise o piupiu que não se trata de touca para dormir, senão ele pode se confundir.
  14. Não esqueça de tirar a parte de baixo do pijama, mas fique com uma camiseta para não pegar gripe.
  15. Não tome nenhum tipo de laxante nos dias anteriores; nunca se sabe quando se vai ter um acesso de tosse.

 

Estas dicas foram escritas com letras grandes para facilitar a leitura.


Esperança e oportunidade

Recebi como história verídica e repasso como tal...

 

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- 'Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência.

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada... A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim. Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias.

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta. Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.

Vamos encontrar o dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor, impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um.

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que na mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:

"Um dia eu tive fome, e você me alimentou.

Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.

Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.

Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.

E que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!"

 


Ingressando no Céu...

"Como o Céu estava a ficar muito congestionado, Deus decidiu modificar as normas para ingresso nos portões celestiais. Para ser admitido no Céu, o dia da morte deveria ter sido um dia realmente terrível. A lei entraria em vigor à meia-noite do dia seguinte.

À meia-noite e 1 minuto do dia seguinte chegou a primeira pessoa aos portões do Céu. O anjo encarregado do portão, lembrando-se da nova lei, disse ao homem:

- Antes de entrar, preciso que me conte como foi o dia da sua morte.

- Sem problemas, disse o homem. Há já algum tempo que eu vinha desconfiando que minha mulher tinha um caso. Eu acreditava que todos os dias na hora do almoço ela trazia o seu amante para o nosso apartamento que ficava no 25º andar de um prédio e fazia sexo com ele. Ontem resolvi ir para casa e apanhá-los em flagrante. Cheguei lá, entrei, e comecei a procurar o rapaz. Minha esposa estava seminua e gritava comigo enquanto eu revistava o apartamento. Mas não conseguia encontrá-lo em local nenhum! Quando estava quase desistindo, olhei para a sacada do prédio e percebi que havia uns dedos dependurados lá. O diabo do rapaz achava que se poderia esconder de mim! eheheh! Corri lá para a sacada e bati nos dedos do cara até que ele largou e caiu lá de cima. Mas não pode imaginar sorte dele, pois caiu em cima de alguns galhos que amorteceram sua queda e não morreu. Num acesso de raiva entrei no apartamento e procurei a coisa mais pesada que tinha para lha atirar em cima. Desliguei a geladeira da tomada e, com raiva, atirei-a lá do 25º andar bem em cima dele. A emoção do momento foi tão grande que em seguida tive um ataque do coração e morri quase que instantaneamente.

O anjo sentou-se pensou por alguns instantes. Tecnicamente o rapaz teve realmente um péssimo dia e o crime dele foi passional. E disse:

- OK, senhor. Bem vindo ao Reino dos Céus!, e deixou-o entrar.

Poucos segundos depois chegou o segundo da fila.

- Ok, as regras são estas: antes de te deixar entrar, preciso ouvir a respeito do dia de sua morte.

- Claro. Respondeu o homem. Eu estava na sacada do meu apartamento no 26º andar a fazer os meus exercícios diários quando escorreguei e caí pelo lado lateral da sacada! Por sorte fui capaz de me segurar na sacada imediatamente abaixo da minha. Qual não foi a minha surpresa quando apareceu um homem maluco que começou a bater nos meus dedos até que eu caí lá de cima. Eu caí em cima de algumas árvores e os galhos que amorteceram a minha queda, de modo que não morri de imediato. Quando estava lá, de rosto pra cima, incapaz de me mover e gemendo de dor vi o homem empurrar uma geladeira pela sacada. Este caiu exatamente em cima de mim e matou-me.

O anjo, quieto e rindo pra si mesmo enquanto o homem terminava sua história, pensou e disse:

- Muito bem, Bem vindo ao Reino dos Céus!, e deixou o homem entrar.

Poucos segundos depois chegou o terceiro do dia.

- Conte-me como foi o dia em que você morreu, disse o anjo.

- Bem, eu conto, mas você não vai acreditar. Eu estava pelado dentro de uma geladeira e…

 

Respeitosamente para alegrar a sua tarde/noite."

 

Paulo Roberto Gaefke


O encanto nosso de cada dia!

"Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?

A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência.

Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia.

Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.

Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência... Aprisionado, ela o possuía, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!

Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.

Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.

Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.

Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.

Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade.

Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...

E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.

Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...

Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.

E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela."

 

Padre Fábio de Melo


Carência e dignidade

"Estamos vivendo uma fase de transição na Terra.

Valores que até ontem regiam a vida em sociedade são colocados em dúvida.

Padrões de comportamento estão em constante alteração.

Em um mundo onde tudo muda demais, atenua-se a fronteira entre o correto e o incorreto.

Os freios morais tornam-se frágeis e nada mais parece chocante.

Nesse contexto, é frequente os homens perderem seus referenciais de valores.

Em consequência, acabam achando que tudo é válido e que o importante é realizarem as mais delirantes fantasias.

Os maiores desatinos são cometidos na seara afetiva, sob a singela justificativa de serem fruto de carência.

A liberdade tende a ser invocada como um valor absoluto, que não experimenta quaisquer limites.

O problema são as consequências desse gênero de comportamento.

Será que a ausência completa de pudor prepara dias de paz para as criaturas?

Experiências sexuais exóticas ou relacionamentos fugazes podem trazer algum sentimento de plenitude para os seus praticantes?

A falta de comedimento no vestir, no comer e no viver colabora para a saúde do corpo e da alma?

Em face da aparente ausência de limites para o comportamento humano, é conveniente recordar a sentença do apóstolo Paulo segundo a qual tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém.

Ante as muitas opções que nos são ofertadas, devemos verificar quais delas nos ajudam a atingir os nossos objetivos.

Se o mundo e seus valores não nos satisfazem e o fruir de estranhos divertimentos nos deixa uma sensação de vazio e insatisfação, eis um sinal a ser considerado.

Provavelmente, isso significa que já sentimos necessidade de plenitude, autoconhecimento, saúde e paz.

Sendo assim, não importa que à nossa volta imperem a libertinagem e a leviandade.

Somos responsáveis apenas por nossas decisões e por gerir nosso próprio processo evolutivo.

Na verdade, o homem moderno é profundamente carente.

Mas o fato de experimentar gozos de efêmera duração não lhe trará felicidade efetiva.

A carência real da Humanidade é de dignidade e de paz.

Ninguém se pacifica e dignifica instigando seus instintos e vivendo suas mais baixas fantasias.

Tal espécie de comportamento apenas estabelece laços com seres ainda desequilibrados.

Não banalizemos nossos carinhos e nem degrademos nossos corpos.

Sejamos criteriosos em nossos relacionamentos, pois as pessoas não são descartáveis.

Experiências fortuitas às vezes suscitam expectativas que talvez não estejamos dispostos a atender.

Mas, uma vez estabelecido o vínculo, este pode se tornar duradouro e pesado.

Afinal, ninguém brinca impunemente com a vida e os sentimentos dos outros.

A paz pressupõe poder observar os próprios atos com satisfação, sem remorso ou vergonha.

A dignidade é uma conquista do ser que domina a si próprio, que desenvolve valores e hábitos nobres.

Não devemos utilizar a solidão como desculpa para manter condutas ou relacionamentos levianos.

Esse sentimento pode ser melhor gerenciado com a prestação de serviços aos semelhantes, a adesão a grupos de estudo, ou de auxílio aos necessitados.

Do mesmo modo, a libido pede esforço educativo, para não se converter em fonte de dores e doenças.

Ao falarmos em carência, reflitamos sobre o que de fato nos falta.

Se nossa carência for de paz, plenitude de sentimentos e bem-estar, agir de modo digno e prudente é o melhor modo de supri-la.

Pensemos nisso."

 

in Momento de Reflexão