Amores Sepultados
Não sei...
Talvez por conta das minhas carências imbecis
Sempre tive uma dificuldade enorme
Em enterrar meus "amores-mortos".
Fico velando-os por dias e dias...
Sofro e choro por eles
Rios de lágrimas
Numa mórbida e vã
Tentativa de trazê-los de volta
E por capricho, fazê-los reviver.
De repente, o velório me cansa
E finalmente os sepulto!
Pronto! Deixo-os em paz, enfim.
Feito isso, os esqueço com uma
Facilidade mais incrível ainda!
É como se eles nunca tivessem
Existido e eu os amado tanto...
Me regenero emocionalmente
E jamais "desenterro os ossos".
Esqueço-os.
Nem sequer
Me lembro da missa de sétimo dia!
(Ginna Gaiotti)
E É Tanta Sede
Quando o que se sente é sede de vida,
E a sede é infinita,
A eternidade é apenas uma gota!
(Erikah Azzevedo)
Boca
Boca: nunca te beijarei.
Boca de outro que ris de mim,
no milímetro que nos separa,
cabem todos os abismos.
Boca: se meu desejo
é impotente para fechar-te,
bem sabes disto, zombas
de minha raiva inútil.
Boca amarga pois impossível,
doce boca (não provarei),
ris sem beijo para mim,
beijas outro com seriedade.
(Carlos Drummond de Andrade)
Deixo hj aqui um pequeno resumo do meu momento que quero compartilhar com vocês...
By ♪_вяư×iηhα_♪