MuriloPadre

 
registro: 25/03/2012
Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino.
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Porque para a razão, a paixão é loucura?

 

 

A razão entende que a paixão seja loucura, pois analisando a incoerência existencial do fenômeno nele observa:

- perda da individualidade em função do fascínio que o outro exerce, 

- presença de iniqüidade no declínio da capacidade racional e na exacerbação da capacidade emocional e 

- falência do controle voluntário sobre as emoções.

A paixão é classificada pela razão como loucura (estado patológico), porque, via de regra, o indivíduo perde (parcial ou total) a individualidade, a identidade e o poder de raciocínio.

Por outro lado...

A paixão entende que a razão seja loucura, pois analisando a incoerência essencial do fenômeno nele observa:

- perda da espontaneidade pela rigidez e engessamento da conduta.

- condicionamento da vontade aos valores éticos e morais arcaicos, confusos e contraditórios e

- incapacidade de ousar, arriscar e aventurar no desconhecido, limitando o ser ao que é seguro e confiável. 

A razão é classificada pela paixão como loucura (estado neurótico), porque, via de regra, o individuo perde (parcial ou total) a capacidade de inovar, limita sua ação a baixo nível de risco e segue rígido protocolo de condutas confiáveis. 


Resumindo:- 
μηδεν αγαν ou “nada em excesso”.

O lema do templo de Apolo ensina que, antes de ser racional ou passional, seja inteligente, erro e acerto aprimora a escolha e o talento, limita o auto-engano e ajuda a chegar ao objetivo com menor grau de sofrimento.