Sou teimosa o suficiente para deixar o que me resta de você tomando sereno ali fora. Tranco a porta e pouco me importo com os pedaços de você que vão se espalhando pelos cômodos da casa. Não me obrigo a ser cordial com essa saudade aventureira que vez ou outra o coração ainda sente. Não me apego nos detalhes, nos pequenos gestos que desenhavam os sorrisos mais sinceros. Esqueço que o frio na barriga era incrível dentro do seu abraço e vou. Negando e aceitando que nem sempre as coisas são como a gente quer e que de madrugada o coração ainda se dá ao trabalho de te sentir outra vez.