Por vezes, em determinados momentos, temos de fazer parágrafos na nossa história…
Uns surgem naturalmente e muitas das vezes nem nos apercebemos, outros, são como que um intenso arrepiar de pele, do género que faz doer cada um dos pequeníssimos poros, enquanto que fechamos os olhos e desejamos que passe depressa!
E eu nunca tive muita habilidade para fazer o famoso “ponto parágrafo” naturalmente… digamos que, por opção, sempre fui desmazelada com os pontos finais… sempre preferi as vírgulas, ainda que, como resultado final tenha um emaranhado confuso de linhas cinzentas, em tom de ideias longas e repetitivas…
Prefiro passar longas horas a separar linhas e a desfazer nós, do que a ter de cortar simplesmente qualquer ligação que tenha estabelecido com alguém…
Porque eu sou assim…não me desprendo facilmente das pessoas que, por qualquer motivo, me acompanharam em determinada fase da minha vida, tenha ela sido maravilhosa ou menos positiva.
Não me relaciono muito bem com o terminar seja lá o que for... por isso sim, debato-me, esperneio e grito silenciosamente em tom de revolta de cada vez que me magoam ou me desiludem… (mais do que uma vez, pelo menos) porque ainda sou daquelas raras idiotas que acreditam em segundas oportunidades, mesmo sabendo secretamente que ninguém muda por mais que queira ou por mais que nós queiramos (!) e depois chega o momento em que necessariamente, tenho de optar pelo exercício contínuo da (re)invenção da minha paciência de “santa” ou pelo cair na real e admitir que não há deveras outra solução para além de fazer o tal “ponto parágrafo” (que não sei fazer sem dor), mas que tem de ser feito… e engolir possíveis sentimentos de empatia e afins, pela respectiva fonte de dor e recomeçar uma nova frase um pouco mais feliz, num qualquer novo parágrafo… enfim…
Para já fica um ponto. O parágrafo talvez consiga fazê-lo depois, quando abrir novamente os olhos!!...
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