Ela apenas sentia saudade, tentava compreender, essa estranha liberdade, derivada, da ausência de quem se quer ter e não se têm.
Fisicamente livre, independente, dona de seus caminhos, seus passos e traços. Fugaz contentava-se, com este vazio que a percorria, e a fazia pedrificar seu coração, para nada sentir, além do tempo que não deixa de correr.
Essa saudade a prendia, quando não se deixava esquecer, era um querer intenso, tamanho é esse mal querer, que quando chega invade sem medo o coração indefeso, daquele que por muito já rogou, não querer mais sofrer.
Saudade chega sem pedir licença, abre alas, de mundos e fraquezas, lembranças e purezas, que teimam em regressar, sentir saudade, é não ter vaidade, pois com ela, lágrimas hão de rolar.
S@pphire
Santa Catarina
registro:
Evolua tanto que os outros precisarão conhecer você de novo.
Caminho da saudade
"Gotas de saudade regam dias de não amor"
Dyane Priscila