Jogadas ao vento...
As que me nascem na ponta dos dedos...
As que me mordem a língua com vontade de sair...
As que me amarram o corpo em devaneios...
As que me prendem a alma ao chão...
As que se perdem na solidão da noite...
As que se enamoram em arrepios ouvidos...
As que se transformam em carícias...
As que pintam um arco-íris no olhar...
As que encantam o olhar inocente...
As que pintam um arco-íris no olhar...
As que encantam o olhar inocente...
As que nos fazem viajar num mundo encantado...
As que tocam levemente o corpo do ser profundo...
As que vão do desejo sonhado à ilusão real...
As que partem muros construídos...
As que partem muros construídos...
As que se ouvem em silêncios mudos...
As que choram de saudade...
As que cortam o coração em pedaços...
As que choram de saudade...
As que cortam o coração em pedaços...
As que encarceram a alma...
As que rasgam o vazio dos sonhos...
... com dor e amor!