madridd1997

 
registro: 11/05/2008
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Preciso de Alguém

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Preciso de Alguém

Que me olhe nos olhos quando falo.
Que me ouça as minhas tristezas e
neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda,
respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao
meu lado sem precisar ser convocado;
alguém Amigo o suficiente para dize-me às
verdadesque não quero ouvir, mesmo sabendo
que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia,
nessa coisa misteriosa, desacreditada,
quase impossível: - A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo,
que não vá embora se algum dia
Eu perder o meu ouro e não for mais a
sensação de festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão
o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro,
nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias,
e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo,
mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma,
pois com uma Amizade Verdadeira,
a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

Sir Charlie Chaplin


Amor Virtual

Tereza e Francisco trocaram e-mails por dois anos. Jamais se conheceram. Os únicos contatos foram através do chat, e-mails e cartões virtuais. Trocaram fotos e as promessas de um encontro real foram adiadas. Tereza, 26 anos, solteira, estava apaixonada. Simpatizou-se com o rapaz quando iniciou o bate papo no chat. Francisco, solteiro, 27 anos, era simpático e escrevia bem. Seus e-mails eram carinhosos e o estilo de escrever muito romântico. No entanto, havia uma barreira natural entre os dois: Tereza morava no Rio Grande do Sul e o Francisco em Recife.
%%GD_PHOTO_ID%8609762%l%x1Z%%O amor virtual resistiu por dois anos à distancia, mantendo-se apenas com o romantismo dos e-mails e as conversas no ICQ. As promessas de um encontro real jamais foram cumpridas pelo rapaz. Havia sempre uma desculpa: falta de dinheiro, tempo ou problemas pessoais. Tereza foi mais corajosa. Tomou a iniciativa de sugerir ao namorado virtual uma viagem até Recife para conhecê-lo. Francisco desconversou. Assim, aos poucos, os e-mails rarearam e a conexão de amor do casal caiu de vez.

Tereza sofreu um pouco, mas se conformou. Ficou muito desiludida com os amores virtuais e parou de entrar nos chats. Perdeu de vez o contato com Francisco e jamais soube o verdadeiro motivo pelo qual evitava conhece-la pessoalmente.

Alguns casais virtuais têm mais sorte. A paixão virtual se fortalece após o contato real e, às vezes, pode acabar em compromisso sério ou casamento. No entanto, nem sempre isto acontece.


O microcomputador pode ser um grande aliado na aproximação das pessoas. A máquina encurta distancias e facilita os contatos, mas é uma faca de dois gumes. No entanto, através da letra, do bate papo ou do ICQ não há nada que possa confirmar a veracidade das palavras ou sentimentos. Pode ser até arriscado procurar um namorado virtual. Nunca se sabe o caráter da pessoa e sua verdadeira intenção quando está teclando num chat.

Mesmo na vida real, podemos nos enganar com relação ao caráter das pessoas. Acontece que, no dia a dia, num barzinho ou mesmo com amigos, estamos vendo a pessoa, olho no olho. No primeiro momento, a visão é a primeira aliada na paquera. Você vê o rapaz ou a moça e a acha bonita ou atraente. Se estiver próximo(a) a ele(a) poderá gostar do seu perfume. Neste contexto, entra a audição, como uma forma de elo; você gosta da voz da pessoa. Depois, vem a conversa. Através desta conversa, despertam as afinidades e as semelhanças.

João gosta de música, Beth também. Elisa tem olhos azuis e Mário gosta de mulheres claras de olhos azuis. Pedro adora cães e Maria também. Ou então o contrário: Luciana achou Beto um rapaz muito bonito, mas ele não sabe conversar. Ângela começou a namorar Chico, mas ele é muito ciumento. Não deu certo.

O Amor virtual tem nuances diferentes. As pessoas se aproximam por causa das afinidades. Gostam do jeito de escrever da outra, percebem que têm os mesmos gostos. Depois, vem os estímulos visuais, através da troca de fotos. Seguem os telefonemas e talvez, os encontros. Daí, pode acontecer um grande amor ou um grande desastre!

Paula teclou um mês com um homem romântico e educado. Marcaram um encontro no shopping de sua cidade. Não haviam trocado fotos ainda. Ela gostou dele à primeira vista. Ele não! O primeiro encontro foi um fracasso! O homem tratou-a sêcamente. Ficou decepcionado! Apesar de Paula ter sido sincera, quando descreveu seu tipo físico, ele não se sentiu atraído por ela no encontro real. O homem "romântico e educado" nunca mais apareceu no ICQ, lugar marcado para os encontros virtuais.

Sílvia conheceu um homem separado num chat de internet. Com o desenrolar da conversa, descobriram que moravam no mesmo bairro. Marcaram um encontro e, hoje, mantém um compromisso sério. Através do contato real, Sílvia pôde se certificar onde morava o rapaz, seu trabalho e até o estado civil. Ficou mais tranquila e, através do namoro real, estão se conhecendo melhor.

Se você gosta de conhecer pessoas através da Internet, tome certas precauções. Procure observar a pessoa com a qual está teclando. Escolha um bate papo e observe. Faça muitas amizades . Volte sempre ao mesmo bate papo. Assim, você ficará familiarizada com as pessoas. Pode se informar sobre um flerte ou uma paquera. As mentiras se espalham nos chats. Homens casados se transformam em conquistadores para viverem suas fantasias virtuais. E nem sempre contam sobre seu estado civil. 'As vezes, um rapaz gentil , tímido e solitário, pode ser um marido frustrado. Através do computador, podemos ser o que desejamos e viver muitas fantasias . Uma mulher solitária- uma mulher sensual; um rapaz tímido- um homem sedutor. Se a pessoa sabe o que deseja, a Internet lhe dá passe livre para agir como quiser. No entanto, tome cuidado, porque "o feitiço pode virar contra o feiticeiro." Usar a internet para mascarar problemas sérios ou frustrações afetivas, através de mentiras e enganos, pode ser perigoso.

Não há limites para o mundo virtual. Você pode ser o que você quiser. Através dos nicks escolhe a vida virtual que deseja para si. Sai da rotina do dia a dia ou de um casamento frustrado para um mundo cheio de fantasias e ilusões. 'As vezes, o dia a dia em casa é chato... puro tédio. Então, o que fazemos? Entramos em nosso quarto, deixamos a espôsa ou espôso no sofá vendo TV e vamos para o mundo da fantasia. Lutar por uma dia a dia proveitoso é difícil. O retorno virtual é mais imediato. Num bate papo, podemos conseguir um amor e até Sexo. Sexo virtual ou até mesmo real.

Se você souber o que deseja da Internet, poderá estar mais fortalecido(a). Sonhe, fantasie, mas tenha cuidado para não se machucar ou machucar as pessoas. Seja sempre sincero(a) consigo mesmo. A mentira tem pernas curtas e, você poderá até ameaçar seu casamento ou relacionamento, com as fantasias de um amor virtual. Um relacionamento tem que estar bom para os dois. Alguns casais se dão muito bem vivendo um amor virtual platônico ou secreto. Liberam suas fantasias e assim está bom para eles. No entanto, o que é bom para uma pessoa nem sempre é bom para a outra.

Nada substitui a vida real, o "olho no olho", o toque das mãos, o contato da pele do ser amado. Se você acha que seu amor virtual.. está demorando muito para se tornar real, fique esperto(a)! Pode ser que haja uma mentira por aí... ou então, seu flerte queira apenas um amor platônico. Amor platônico não se compromete e vive apenas de e-mails e cartões virtuais.

O Amor verdadeiro se compromete, é sincero... e muito real. Pode até começar no Micro computador, mas entra na sua vida real, entra no seu mundo. O amor real tem endereço, casa, telefone.. e não vive de mistérios ou mentiras.

Vá com calma! Acredite nas pessoas, acredite no Amor, mas tenha bom senso!

Quando for marcar um primeiro encontro real com seu amor virtual, escolha um local público. Através do diálogo, seja sempre sincero(a) e procure conhecer melhor a pessoa.

O Amor entra no destino da pessoa no momento certo. Pode ser na rua, numa lanchonete, num chat virtual, num cinema ou até numa danceteria.

Seja sempre você mesmo(a) e lute pelo que você quer. Não faça aos outros o que você não deseja para si!

Lembre-se! O Mundo virtual é feito de pessoas de carne e osso! Um dia, o que é falso e ilusório, cai por terra!

Seja feliz!

* Os nomes mencionados são fictícios.

Sandra Cecília é formada em Psicologia


DEFICIÊNCIAS(Mario Quitana)

DEFICIÊNCIAS(Mario Quitana)

DEFICIENTE,é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposicões de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter conciência de que é dono do seu destino.
LOUCO, é quem não procura ser feliz com o que possui.
CEGO,é aquele que não vê o próximo morrer de frio de fome,de miséria e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
SURDO, é aquele que não tem tempo de ouvir um desbafo de um amigo, o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir os seus tostões no fim do mês.
MUDO,é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por tras da máscara da hipocrisia.
PARALÍTICO,é quem não consegue andar na direcão dos que precisam da sua ajuda.
DIABÉTICO, é quem não consegue ser doce.
ANÃO, é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a maior deficiência é ser miserável,pois: MISERÁVEIS são todos que não conseguem falar com DEUS


Sexo virtual: e quando o prazer vira uma compulsão?

Depois de todas as modalidades de sexo descobertas pelo homem – e principalmente pelos criativos diretores de filmes pornográficos – uma delas parece ser a mais recente: o sexo virtual.

Munidos de imaginação, computadores e, para os um pouco mais sofisticados, câmeras, pessoas transam cada uma em suas casas, escondidas atrás do anonimato da internet e sem precisar passar perfume ou dormir abraçado.

Para Maluh Duprat, Psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática - NPPI, da PUC/SP não é simples dizer de primeira se o comportamento está sendo ou não doentio. “Eu diria que normal e saudável é tudo aquilo que faz bem sem causar danos a outras pessoas. Se o sexo virtual se encaixa nessa definição genérica, então, a resposta seria sim. No entanto, é bom lembrar que não substitui em importância e significado o sexo presencial. É apenas uma alternativa prazerosa, uma opção a mais que também pode ajudar a explorar o lado da fantasia que permeia a sexualidade”.

Apenas uma fantasia
Dificilmente, as pessoas assumem que praticam, mas é muito comum, garante a psicóloga. “Não só porque é cada vez maior o número de pessoas que têm acesso à internet, como por ela representar um espaço muito interativo e ao mesmo tempo anônimo, o que a torna muito propícia para lidar com as fantasias sexuais”, define Maluh. “Como existem muitos tabus sobre esse tema, as pessoas preferem não assumir a prática e conservar alguma privacidade sobre isso”.

Os adeptos do sexo virtual, em sua maioria, são homens. “Entre homens e mulheres, muitos são solitários. Outros, mesmo tendo parceiros, procuram virtualmente formas alternativas de prazer”, afirma. Porém, quando o caso não é apenas uma outra forma de prazer, pode ser preocupante. “Quando se torna compulsivo, ocupando o lugar e o tempo de outras atividades importantes, quando deixa de ser prazeroso e passa a causar danos, tanto internos (frustração, dor) como nas relações reais com o parceiro”.

Quando ficar atento
As dicas da psicóloga para a pessoa perceber se está passando dos limites é ficar atento se o hábito se torna vício. “O sujeito passa a não ter mais controle sobre o uso compulsivo que faz da internet, seja para sexo, seja para jogo, para mensagens ou o que for, é sinal de que há outras coisas na vida real que deixaram de ser cuidadas ou das quais se deseja fugir, por alguma razão”.

A primeira tentativa de solucionar um comportamento pouco saudável é conversar com o parceiro. “Contar o que sente e o que está levando a agir de maneira perigosa ou nociva, para si ou para a relação do casal. Em casos menos graves, aproveitar a oportunidade de compartilhar fantasias, conhecer melhor as necessidades e expectativas do outro, enriquecer o relacionamento real”, aconselha Maluh.

No caso dos solitários, é diferente. “Se a pessoa tem consciência de que essa atividade em vez de ser satisfatória tornou-se um problema, procurar a ajuda de um psicoterapeuta pode ser o primeiro passo para rever sua vida, seus propósitos, seus desejos, de uma maneira mais segura e produtiva”. E há também o caso das pessoas que extrapolam seus limites psíquicos, por não saber lidar com sua própria sexualidade. “E isso é muito mais comum do que se imagina”, afirma. Quando a vida virtual é mais interessante ou importante que a vida real, é hora de procurar ajuda.

Ele abandonou a vida real
“Desempregado, pobre, gordo e feio. Que chances eu teria de ter alguém?”, perguntava-se, no passado, Gustavo*, de 35 anos. Por muito tempo, ele fez o que a psicóloga explicou ser um comportamento patológico. “Eu não saía mais. Não queria mais ter contato com pessoas”. Ele assume que sua vida pessoal, amorosa e sexual resumia-se a conversar de mensagem instantânea pela internet. “Eu não sabia o que era mulher há anos. E achava que essa era a saída para um cara como eu, que nenhuma mulher se interessaria. Mas percebi há tempo que era exatamente o oposto”.

Com a ajuda da família e dos amigos, Gustavo procurou um terapeuta. “Percebi, então, que eu não tinha que fugir do que me incomodava em mim. Tinha que mudar. Foi o que eu fiz: passei a fazer terapia, o que me encorajou a procurar um emprego e até emagrecer”, diz.

“Mas não é isso que me impede de conhecer mulheres. Estou solteiro, mas já namorei desde que saí do buraco e já tive outros casos. Voltei a viver”, conta ele, que vê o computador de outra maneira. “Claro que eu ainda navego na internet. Só que, agora, não como uma forma de fugir da realidade”.