S@pphire

 
registro: 06/05/2010
Evolua tanto que os outros precisarão conhecer você de novo.
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Recomeços...

 

 

Eu gosto tanto dos recomeços. Quando a gente se enche de coragem, dá o primeiro passo, seguro de que tudo vai ser diferente.
E vai em frente! E no decorrer da c
aminhada, mesmo que tudo não seja do jeito que a gente imaginou, é maravilhoso estarmos aqui
só de ter tido a esperança bailando no peito, já valeu a pena!


É isso ai...










É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

Ana Carolina.

À tua procura !




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Eu iria à tua procura. Daqui até ao fim do mundo. Noutros mundos. No inferno. Eu iria à tua procura.
Eu procurar-te-ia nas praias mais inóspitas, nas florestas mais perigosas, nas ilhas desertas dos confins da Terra. Eu procurar-te-ia na mais alta das montanhas, no mais profundo dos oceanos, no mais distante dos continentes.
Sem saber onde estás, eu procuraria Norte e Sul, Este e Oeste. Eu lutaria contra ventos e marés apenas para chegar onde estivesses, fosse onde fosse. E enfrentaria as maiores tempestades, as piores secas, os meus maiores medos. Para te encontrar, eu iria além dos meus próprios limites, além das minhas muitas limitações.
Eu iria à tua procura. Estivesses aqui ou numa galáxia distante. Estivesses aqui ou num universo paralelo ainda por descobrir. Eu venceria as leis da física, as leis dos homens, as leis dos Deuses. Eu venceria tudo para te encontrar.
Eu iria à tua procura. Por entre multidões sem alma nem compreensão. Por entre cidades cinzentas e paraísos naturais. E bateria a cada porta, perguntaria a cada pessoa. E a cada "não" eu ficaria mais próxima, mais perto, porque não iria desistir de ti.
Eu iria mais longe do que o mais longínquo dos lugares. Contra relógios e bússolas e lógicas sem lógica, eu saltaria tempos e distâncias. Passaria em cada rua, em cada caverna, em cada edifício. E, em todos, deixaria a minha marca para que soubesses que não tinha desistido de ti, nem por um segundo.
Eu iria à tua procura. Seria mais persistente do que os ventos, mais forte do que os intempéries que se abatem sobre as terras tristes. E, através de furacões, de ciclones, de terrores sem nome, eu continuaria a procurar-te, sem ter medo de perder a vida nessa busca desleal pelo amor.
Eu iria à tua procura. Não me entendas mal. Atravessaria a eternidade. Morreria de bom grado na crença inabalável de que te havia de encontrar. Mas eu sei onde estás. E congelei na certeza de que estarás sempre aí, escondido na única barreira que não posso trespassar. A barreira da tua vontade. Eu iria à tua procura. Iria até ao fim do mundo. Não há lugar onde não te procurasse. Mas estás aqui. Longe. Ausente. Distante. Eu iria à tua procura. Quem me dera que quisesses ser encontrado.

Marina Ferraz

Hoje eu só quero que o dia termine bem....



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Nem sempre dá pra ser só feliz. A gente luta, tenta fazer tudo certo. Corre atrás. Afinal, pra que tanto sacrifício? Pra ser feliz, oras.

A gente escolhe casar com o melhor namorado, pensamos muito antes de optar pelo curso da faculdade. A melhor hora de ser mãe. Se dedica horas e horas ao trabalho. Pesa, pondera, tem certeza, muda de idéia. Pra que? Para ser feliz. No fim das contas é o que conta. É sim o que importa.

Mas não dá. Mesmo tentando fazer tudo certo a gente erra. Escolhemos errado, pesamos a mão, erramos a medida, não sabemos a ora exata de falar. Perdemos a oportunidade de calar.

Eu estou no meio de um turbilhão. E tenho lutado tanto pra fazer tudo certo. Tenho pisado em tantos ovos, engolido tantos sapos. Tenho calado e feito calar.

Tem um ano que vivi um dos piores pesadelos da minha vida. Deprimi muito, lutei com alguns fantasmas, chorei tantas lágrimas, ali, escondida no canto (porque eu sou durona!) que nem sabia que era capaz de produzir. Tive um medo tão grande que nem sabia que existia, e uma tristeza tão profunda que parecia que nunca ia passar.

Mas eu lutei. Me policiei pra não pensar mais, para não lembrar, para não me vitimizar mais. Tentei controlar o meu medo e a cada dia que passa os fantasmas tem me assombrado menos. E eu estou feliz.

Mas aí as coisas acontecem. As coisas nos atropelam. Situação que acreditamos poder controlar fogem totalmente ao nosso controle e como num passe de mágica se instala o caos.

Eu sei que passa. Que tudo passa.

Sou aquela que sempre esquece as coisas ruins... Vai passar. Mas dói. Dói de apertar o peito, de sufocar. Não ser compreendida, ser mal interpretada e excluída não são sentimentos que consigo administrar com facilidade.

Se sentir sempre responsável é um peso grande demais pra mim. Eu já trabalhei minhas limitações todas. Os meus erros em tomar pra mim. Em me sentir cobrada. Mas de vez em quando os ciclos se repetem e eu estou lá sentindo tudo de novo (e percebam, eu disse EU! Não consigo, neste momento, ter o distanciamento necessário para saber se estão me cobrando também, sei que eu estou me cobrando e muito). E parece que não vai passar.

Tomar partido é natural do ser humano. Mas porque será que nunca tomam o meu partido? Porque eu sou forte? Porque eu não estou sozinha? E alguém para pra pensar que mesmo quem é forte sofre? Que as pessoas usam as máscaras que tem justamente pra se proteger da dor... E que mesmo tendo quem te faça um curativo a dor da ferida permanece...

E entre quem se ama precisa ter lados? Os objetivos deveriam ser sempre os mesmos... É, mas muita coisa deveria ter sido diferente.

Tinha tudo pra dar certo.

Sim, quando eu fiz as escolhas, lá atrás, foi tentando acertar. Foi tentando fazer o melhor. Quando eu tinha o poder de fazer diferente escolhi errado.

Agora vou colher o que plantei. Preciso aprender a calar.

Preciso mais que nunca aprender a calar. Preciso muito mesmo aprender a me recolher.

Tenho tanto medo dessa vontade que sinto de não me relacionar mais com o mundo. De me fechar.

Hoje eu só queria chegar em casa e não precisar sair daqui nunca mais

Ser Mãe

 

 

 

Ser Mãe

  Deixei a natureza transformar-me
  Com todas suas leis
  Tive o prazer de sentir um bebê no meu ventre...
  Chorei na maternidade,
  Troquei fralda,
  Passei noites acordada,
  Desfrutei a sensação de amamentar,
  Ensinei a comer,
  Ensinei a andar,
  Chorei no primeiro dia de escolinha
  Talvez tenha deixado algumas pessoas de lado,
  Talvez não tivesse tempo para dar atenção para as amigas
  Pode ser que me relaxei um pouco com minha aparência
  Ou quem sabe não tive nem tempo para pensar nisso
  Pode ser que deixei alguns projetos pela metade
  Ou talvez porque não conciliava com meu horário familiar
  Momento algum joguei nada para o alto
  Na verdade segurei com as duas mãos
  Tudo o que vi cair do céu
  Porém permiti
  A mão de Deus me tocar
  Para ser uma verdadeira mãe

____________________________Mara Chan