Peço a Deus que console os corações aflitos, que acalme os passos apressados de quem não sabe para onde ir. Peço que ilumine os pensamentos daqueles que estão em dúvida e que sare as feridas que ainda sangram. Peço que dê sabedoria o bastante para que novas atitudes sejam tomadas e que a fé estremecida seja restaurada.
S@pphire
Santa Catarina
registro:
Evolua tanto que os outros precisarão conhecer você de novo.
¨¨ Inclassificável...
Que tolerem o que há de mais belo em mim: minha singularidade. O instrumento único que sou e que dá sonoridade à orquestra;
Que respeitem minha alegria camaleônica, meu humor de fases;
Que minha aparência não seja motivo de discórdia, que aceitem meu cabelo oscilante de acordo com a previsão do tempo e as fases da lua;
Que eu não seja exorcizada toda vez que infringir regras sem sentido ou transgredir modelos pré-fabricados;
Que eu possa silenciar de vez em quando e perder o juízo invariavelmente...
Acima de tudo peço que não me idealize, pois terei que ser perfeita para você e o medo de te decepcionar me afastará de mim...
_ Fabíola Simões
¨¨ Amar não é querer a gaiola. Amar é preferir o voo.
O medo promove um amor egoísta, que afirma: “se você se for, minha vida acabou”. É a liberdade que promove o bom amor, que afirma: “a tua felicidade, ainda que longe de mim, será o meu melhor sorriso”.
Amar não é querer a gaiola. Amar é preferir o voo.
| Lucas Lujan |
¨¨ Vim aqui me buscar.
Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.
Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração.
Ana Jácomo.
¨¨ De que serve...
De que serve mudar a saudade de lugar se a ausência é uma ofensa à integridade física do coração?
De que serve encontrar o caminho de regresso se nós dois somos a soma de vários desencontros?
De que serve escrever poemas em movimentos se os gestos que se movem nas tuas mãos continuam parados?
De que serve dar razão à poesia se a poesia só serve dar razão ao vazio?
Sim, Amor, de que serve atirar-te palavras à cara se o grito é a soma de vários silêncios?
Heduardo Kiesse